...e mais sinais de que é possível.
Encontrei no blog Terrear outro (de vários) exemplo de conquistas neste território difícil.
Atenção ao destaque, dentro do destaque.
Quando assim é, é um prazer, de facto...
Via Terrear
...e mais sinais de que é possível.
Encontrei no blog Terrear outro (de vários) exemplo de conquistas neste território difícil.
Atenção ao destaque, dentro do destaque.
Quando assim é, é um prazer, de facto...
Via Terrear
Hoje é Dia Mundial do Café.
Um vício sinestésico!
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o
campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia
Eu sozinho, menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz
uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala
e nunca
se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Carlos Drumond de Andrade
Só para apreciadores!
Eu não fumo. Nunca fumei. E em minha casa, tirando o meu irmão mais velho, na juventude, ninguém fuma (somos 5 irmãos e respectivas famílias).
Incomoda-me estar num restaurante com as crianças e virem fumar para cima delas... mas se fumasse, seria provavelmente com este fascínio...
Sempre me lembro de adorar o cheiro do tabaco. Muitas vezes dei comigo a cheirar o macinho azul que o meu pai largava em todo o lado. Ou o tabaco de cachimbo que tinha guardado numa caixa (nunca o vi fumar cachimbo, mas tinha três, muito giros). Também brincava com os cachimbos, e o cheiro do tabaco que permanecia na madeira era a combinação perfeita.