José Sócrates esteve, na semana passada, no centro da Europa, tendo passado por Paris.
Dizem as más línguas que terá sido nessa viagem que lhe fizeram um ultimatum (desta vez à francesa ou à alemã) sobre as contas públicas.
Mas não é disso que quero falar hoje.
Ao folhear o Sol, esta manhã, deparei-me com uma crónica do Mário Ramires (que não conheço e creio que li, hoje, pela primeira vez) sobre essa visita a um Liceu, em paris, onde Sócrates terá citado Pessoa. (não ficou o link para a crónica de Mário Ramires, porque o mesmo ainda não está disponível no site do SOL.)
Muito interessante perceber qual o poema citado e, mais curioso ainda, por que razão terá o nosso primeiro ministro decidido recomendá-lo aos estudantes presentes como "o melhor poema do mundo".
Quem diria... Escutem-no bem. Sinal extraordinário do estado de espírito do timoneiro do estado português. Creio até que não exagero se disser que estamos perante um exercício de alguma profundidade em matéria de auto-análise...
Para os que não querem saber de política, fica o apelo para que também escutem o poema, porque ele é, de facto, boa literatura!