"Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender." Pascal

06
Nov 11

Hoje fui ao Porto a um Encontro interessantíssimo sobre Leitura.

 

Organizado na Escola Superior Paula Frassinetti, pela mão da amiga Cristina Vieira, permitiu uma magnífica troca de projetos e reflexões sobre a promoção de estratégias de animação e promoção de leitura.

 

A conferência de abertura ficou a cargo da sempre interessante Doutora Fernanda Leopoldina Viana, que veio relembrar o óbvio: para ler ser um prazer, é preciso saber ler. Esta senhora tem uma produção absolutamente extraordinária e que vale a pena espreitar. Pelo meio ainda pudemos ver vários projetos de promoção de leitura, rever a Emilia Miranda e os seus voos do Netescrit@ ou conhecer os Nuestros Hermanos los Indios Pieles Rojas e as suas propostas de animação de leitura. O encerramento ficou na mão e magia da Kalandraka, na voz o próprio Xose Ballesteros, editor e autor.

 

Pela minha parte, participei, com o António Marcelino, com uma apresentação sobre Leitura a Par e envolvimento parental.

Grande dia de investigação e reencontro de amigos.

 

publicado por Ricardo Antunes às 00:18

21
Jul 10

Roubei, descaradamente, no Dúvida Metódica.

(como é para redistribuir, não me levarão a mal...)

 

Custa assim tanto pensar estas coisas a sério? Só um bocadinho?

Inteligência, a palavra proibida

Há uma palavra proibida quando se fala de educação: inteligência. Os professores nunca recorrem, pelo menos em voz alta, a explicações deste género: “O aluno X teve notas muito baixas porque é pouco inteligente”. Os especialistas em educação e os políticos que nela mandam, ao explicar o sucesso e o insucesso escolares referem as causas mais díspares (as estratégias utilizadas pelos professores, a gestão das escolas, o tamanho das escolas e das turmas, o ambiente familiar, etc.), mas nunca a inteligência dos alunos. E muito menos a falta dela!

É estranho que assim seja, pois a existência e a influência da inteligência no comportamento e na aprendizagem parecem indesmentíveis. Tal como o facto de esta ser uma questão de grau e de haver pessoas mais inteligentes que outras.

Se bem me lembro de algumas leituras de Psicologia, os psicólogos não descobriram que a inteligência não existe, mas sim que é difícil de medir com rigor e que não é provavelmente uma capacidade única, sendo composta por várias aptidões diferentes (podendo uma pessoa inteligente na matemática, por exemplo, não o ser noutras áreas). Essas descobertas deviam, quanto muito, levar-nos a não confundir o célebre QI (os resultados obtidos nos testes) com a inteligência efectiva da pessoa e, talvez, a falar de ‘inteligências’, no plural, mas não a banir a palavra e o conceito.

Sendo assim, porque é que a palavra ‘inteligência’ nunca aparece nos discursos sobre a educação?

 

Alguém lembrou, a propósito, Steven Pinker e a sua obra  The Blank Slate (Tábua Rasa).

 

Vejam aqui o próprio a explicar a teoria.


publicado por Ricardo Antunes às 10:05

04
Mai 10

 

Já há dias tinha ouvido, pela Professora Inês Sim-Sim, a notícia da descoberta de um gene associado directamente à leitura.

Agora, chega a confirmação, pela ciência, de algo que serve, antes de mais, para nos motivar/responsabilizar!

 

(da Revista Science)

 

Nota mental para mais tarde: muito curioso o facto de se usarem os resultados dos alunos como forma de escolher quais os melhores professores.

 

Teacher Quality Moderates the Genetic Effects on Early Reading

J. Taylor,  A. D. Roehrig, B. Soden Hensler, C. M. Connor, C. Schatschneider

 

Children’s reading achievement is influenced by genetics as well as by family and school environments. The importance of teacher quality as a specific school environmental influence on reading achievement is unknown. We studied first- and second-grade students in Florida from schools representing diverse environments. Comparison of monozygotic and dizygotic twins, differentiating genetic similarities of 100% and 50%, provided an estimate of genetic variance in reading achievement. Teacher quality was measured by how much reading gain the non-twin classmates achieved. The magnitude of genetic variance associated with twins’ oral reading fluency increased as the quality of their teacher increased. In circumstances where the teachers are all excellent, the variability in student reading achievement may appear to be largely due to genetics. However, poor teaching impedes the ability of children to reach their potential.

 

Como não tenho conta, não pude ainda ler o texto completo. A ver se amanhã o apanho.

Para quem tiver, fica aqui o endereço.

publicado por Ricardo Antunes às 22:43

26
Abr 10

imagem daqui

 

Como referi antes, vamos ter, em Viseu, um grande Encontro (lamentavelmente em simultâneo com as TEDxLisboa) com um leque de conferências que prometem muito.

 

Falo do V Congresso Internacional de Neurociências e Educação Especial da PsicoSoma.

 

Com um Programa interessantíssimo, o tema de partida é algo que há muito nos interessa: Como aprende o cérebro...

 

Programa aqui.

 

publicado por Ricardo Antunes às 16:29

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