Como alguns sabem, sou daqueles que defendem que o professor deve ser, antes de tudo o resto, professor. Depois, pode ser assistente social e psicólogo, animador e outras coisas interessantíssimas. Mas se deixar de ser um profissional exímio, tudo o resto se quedará sem sentido.
Digo isto a propósito de um texto que aqui vou citar. É um Grito de Alma. E eu compreendo-o bem. Fico, acima de tudo, satisfeito por saber que esta minha preocupação ocupou, pelo menos, uma parte de um dos parágrafos da autora.
Ser professor é ter uma profissão eminentemente relacional, que se constrói na vivência da relação. Não estou a esquecer-me da necessidade do conhecimento científico do professor e da necessidade de ele saber trabalhar esse conhecimento do ponto de vista pedagógico, para que os alunos possam aprender. Estou apenas e tão-só a salientar a importância da dimensão humana e relacional do processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, da profissão docente.
Armanda Azenhas
Aqui fica o link para o texto completo.
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