Considero, até pelo gosto que tenho pela Filosofia, que fundamentalismos não bons para ninguém.
Nos dias que correm, é comum vê-los a propósito de tudo e mais alguma coisa, e fico com a sensação de que queremos sempre mudar o que conhecemos (pela utópica ideia de que o que fizemos no passado não é bom e tem de ser alterado).
Vem isto a propósito das sistemáticas opiniões sobre o que se passa na Escola de hoje, no que à indisciplina diz respeito.
O que sinifica "dar mais autoridade aos professores"? E "responsabilizar os pais"?
Pois então, o que têm os meus leitores a dizer disto?
Eu digo: não me parece que criar uma barreira, digamos, higiénica, entre professor e aluno, resolva os problemas. Até porque retira uma dimensão (porventura a mais importante) do relacionamento humano à relação professor-aluno: a afectividade!