Quando temos de fazer apresentações repetidamente, ao contrário do que seria de esperar, tendemos a diminuir a qualidade. Seja porque já temos a ideia de que dissemos algumas coisas muitas vezes, seja porque achamos que há pormenores que passam a importar menos, seja porque já não temos paciência para criar os mais interessantes materiais, seja lá pelo que for. Esta é a minha experiência. E isso leva-me a reflectir, neste momento, sobre a forma como tenho preparado algumas destas apresentações.
Se por um lado tendo a diminuir a quantidade de informação (e isso é bom sinal), por outro, gostava de poder manter uma qualidade de apresentação que seja, por si, motivo de interesse e motivação.
Felizmente não tenho a necessidade de apresentar muitos dados estatísticos; em contrapartida, tenho de apresentar dados linguísticos, que, para muitos, são tão ou mais aborrecidos do que as estatísticas.
Vejam como este senhor, Hans Rosling, apresenta os seus dados...
Brilhante! Percebe-se porque lhe chamam o Steve Jobs com sotaque sueco!